A hanseníase é uma doença curável, mas o
início do tratamento pode demorar porque a manifestação dos primeiros
sintomas acontece de 2 anos a 5 anos após o contágio. Ela é infecciosa e
atinge a pele e os nervos, afetando braços, mãos,
pernas, pés, rosto, orelhas, olhos e nariz, podendo causar deformações
visíveis em casos mais graves. O tratamento da hanseníase pode durar de
seis meses a um ano e é oferecido pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
A transmissão acontece
com a convivência próxima e prolongada. Os bacilos são eliminados pela
pessoa doente, principalmente por meio da respiração. Apesar da fama da
doença, não é tão fácil contraí-la.
Os sintomas mais comuns
são manchas brancas, vermelhas ou marrons em qualquer parte do corpo,
com alteração da sensibilidade, caroços, algumas vezes avermelhados e
doloridos, perda de sensibilidade ao calor, à dor e ao tato, febre,
edemas e dores nas juntas.
O Brasil é o segundo país do mundo com
maior número de casos de hanseníase, segundo a Organização Mundial da
Saúde (OMS). Em 2011, foram registrados cerca de 34 mil novos casos da
doença no país, número inferior apenas aos 127 mil casos na Índia, que
tem uma população cinco vezes maior.
Somente os pessoas que não estejam em
tratamento podem transmitir a doença. Os que já estão recebendo
acompanhamento médico não são transmissores. Importante lembrar que não
se pega hanseníase bebendo no copo, utilizando o mesmo talher da pessoa
com a doença ou mesmo tocando sua pele, mesmo se ela não tiver iniciado o
tratamento.
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