quarta-feira, 30 de janeiro de 2013
A hanseníase é uma doença curável, mas o
início do tratamento pode demorar porque a manifestação dos primeiros
sintomas acontece de 2 anos a 5 anos após o contágio. Ela é infecciosa e
atinge a pele e os nervos, afetando braços, mãos,
pernas, pés, rosto, orelhas, olhos e nariz, podendo causar deformações
visíveis em casos mais graves. O tratamento da hanseníase pode durar de
seis meses a um ano e é oferecido pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
A transmissão acontece
com a convivência próxima e prolongada. Os bacilos são eliminados pela
pessoa doente, principalmente por meio da respiração. Apesar da fama da
doença, não é tão fácil contraí-la.
Os sintomas mais comuns
são manchas brancas, vermelhas ou marrons em qualquer parte do corpo,
com alteração da sensibilidade, caroços, algumas vezes avermelhados e
doloridos, perda de sensibilidade ao calor, à dor e ao tato, febre,
edemas e dores nas juntas.
O Brasil é o segundo país do mundo com
maior número de casos de hanseníase, segundo a Organização Mundial da
Saúde (OMS). Em 2011, foram registrados cerca de 34 mil novos casos da
doença no país, número inferior apenas aos 127 mil casos na Índia, que
tem uma população cinco vezes maior.
Somente os pessoas que não estejam em
tratamento podem transmitir a doença. Os que já estão recebendo
acompanhamento médico não são transmissores. Importante lembrar que não
se pega hanseníase bebendo no copo, utilizando o mesmo talher da pessoa
com a doença ou mesmo tocando sua pele, mesmo se ela não tiver iniciado o
tratamento.
FIQUE LIGADO! Novo medicamento pode salvar gestantes com eclâmpsia
Doenças relacionadas à cerca de 40% das mortes ocorridas na gestação e no parto no Brasil, a pré-eclâmpsia e a eclâmpsia
podem ser superadas em breve. Um tratamento inédito desenvolvido por um
grupo de pesquisadores brasileiros da Universidade Federal de Minas
Gerais (UFMG) e a União Química Indústria Farmacêutica, detentora da
licença da patente do medicamento, já passou na primeira fase dos testes
clínicos. Trata-se de um anti-hipertensivo para uso durante a gravidez.
Entre 2009 e 2011, a fórmula foi
aplicada em 14 gestantes com pré-eclâmpsia grave, caso em que
interrupção da gravidez era recomendada. “A medicação melhorou a função
dos vasos sanguíneos sem ter sido tóxica para as mães ou para os fetos”,
explica o médico Robson Augusto Souza dos Santos, responsável pela
pesquisa e professor do Instituto de Ciências Biológicas da UFMG.
Pré-eclâmpsia e eclâmpsiaA pré-eclâmpsia se manifesta mais frequentemente entre as mulheres grávidas pela primeira vez, no último trimestre de gestação. A enfermidade pode evoluir silenciosamente e os sinais mais comuns são a elevação da pressão arterial, dor de cabeça, presença de proteína na urina e deterioração das funções do fígado e dos rins. Em sua fase mais severa, a eclâmpsia pode gerar convulsões, distúrbios visuais, descolamento da placenta e acidente vascular cerebral – AVC.Apesar da alta incidência a doença ainda é pouco compreendida no meio especializado. “Há diversas teorias, mas até hoje não se sabe exatamente como é o mecanismo da eclâmpsia e como se dá a interação de tantas variáveis, como as ambientais e genéticas, por exemplo, em seu desencadeamento”, destaca Santos.
Novo Tratamento
O medicamento é baseado em um fragmento
de proteína produzido pelo próprio organismo humano, a angiotensina
(1-7), que atua no controle cardiovascular, ajudando a dilatar as
paredes das artérias. Uma das vantagens do uso da molécula no controle
da doença é que ela não apresentaria toxicidade para a mulher e o
embrião, em qualquer de suas fases, pois é uma substância produzida pelo
organismo humano, que aumenta naturalmente na gravidez normal. “A
maioria dos medicamentos anti-hipertensivos disponíveis são
contraindicados para grávidas, pois desencadeiam malformação em órgãos
dos fetos”, acrescenta.
Pesquisa
O próximo passo da pesquisa, previsto
para o primeiro semestre deste ano, é ampliar os ensaios para uma
amostragem maior, de 100 mulheres. Depois, envolver outros centros de
pesquisa do país e, possivelmente, do exterior – o chamado estudo
multicêntrico.
“Imaginamos que todos os testes clínicos sejam concluídos em dois anos e o medicamento poderá ser lançado comercialmente dentro de cinco anos.
Esse prazo irá depender da parte regulatória dos órgãos competentes”,
explica o diretor médico da União Química, Miguel Giudicissi.
Fonte: Assessoria de imprensa União Química
LEI SECA VIRTUAL - Game testa “usuários” alcoolizados no volante
Entre os diversos jogos no Facebook,
você pode testar suas habilidades na direção sob o efeito de doses de
álcool. A ideia de criar o game “Racing Cars” foi do Hospital Israelita
Albert Einstein e tem como objetivo alertar e conscientizar sobre os
problemas da combinação entre álcool e direção.
Acesse o jogo neste link
Outra ação desta campanha foi a blitz em
bares na região da Vila Madalena, zona oeste da capital paulista. Uma
promotora abordou alguns jovens que tomavam bebidas alcoólicas e propôs
disputar uma corrida no “Racing Cars”. Veja o resultado:
COMBATE! Data reforça meta de eliminação da hanseníase até 2015
Uma
doença tão antiga e ainda pouco conhecida: esta é a hanseníase. Há
indícios da incidência dela desde antes do nascimento de Cristo, porém, é
preciso reforçar que a doença tem cura e o tratamento é oferecido
gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
Neste domingo, 27 de janeiro, é celebrado o Dia Mundial de Luta Contra a
Hanseníase e o Ministério da Saúde quer a sua colaboração para
erradicar a doença até 2015.
Ao longo da última década, o Brasil avançou muito no combate e tratamento à hanseníase. Dados do estudo Saúde Brasil 2011 mostram uma queda de 26% no número de novos infectados entre 2011 (33.955 novos casos) e 2001 (45.874 novos casos). O estudo revela ainda que o coeficiente de detecção de casos novos por 100 mil habitantes também reduziu 34%, ou seja, de 26,61 em 2001 para 17,65 em 2011.
E não vamos parar por aí: para eliminar a hanseníase de vez do Brasil o Ministério da Saúde vai repassar R$ 1,6 milhão de reais para os estados e municípios prioritários – lugares onde há uma maior incidência da doença – investirem em ações de prevenção e cura do problema. O recurso adicional será destinado à compra de materiais e equipamentos para melhoria dos centros de referência para prevenção de incapacidades e reabilitação física dos pacientes. O objetivo é que até 2015 a doença alcance menos de um caso para cada 10 mil habitantes.
Outra iniciativa criada para aumentar o diagnóstico precoce da hanseníase será uma campanha, entre 18 e 22 de março, para examinar 9,3 milhões de estudantes do ensino público. Com o apoio dos estados e municípios, a meta é identificar os casos novos na faixa etária de 5 a 14 anos, que estudam em mais de 38 mil escolas, localizadas em 720 municípios prioritários com alta carga das doenças e que fazem parte do Plano Brasil sem Miséria, do Governo Federal. A “Campanha Nacional de Hanseníase e Geohelmintiases” pretende reduzir ainda a carga do geohelmintos (parasitas intestinal conhecido como lombriga, que causa dor abdominal e diarreia). Os casos suspeitos das doenças serão encaminhados à rede básica de saúde para confirmação e tratamento. “Se a equipe de saúde identificou uma criança ou adolescente com hanseníase é porque tem um caso na casa dele ou na comunidade onde ele vive que ainda não foi detectado pelo SUS e que transmitiu para a criança. Neste sentido, a campanha vai nos ajudar a descobrir aqueles casos, aqueles circuitos de transmissão da hanseníase que ainda não foram identificados ainda”, adiantou o secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Jarbas Barbosa.
Entenda a Hanseníase - A hanseníase é fácil de diagnosticar, tratar e tem cura. No entanto, quando diagnosticada e tratada tardiamente pode trazer graves consequências para os portadores e seus familiares, pelas lesões que os incapacitam fisicamente.
Causada pela bactéria Mycobacterium leprae, a hanseníase se manifesta por meio de sensações de formigamento, fisgadas ou dormência nas extremidades. Outra caraterística é o surgimento de manchas brancas ou avermelhadas, geralmente com perda de sensibilidade ao calor, frio, dor e tato. As áreas da pele aparentemente normais passam a ter caroços e placas em qualquer local do corpo, além da diminuição da força muscular.
Tratamento – Todos os casos de hanseníase têm tratamento e cura. A doença pode causar incapacidades físicas, evitadas com o diagnóstico precoce e o tratamento imediato, disponíveis no Sistema Único de Saúde (SUS). O tratamento, gratuito e eficaz pode durar de seis a doze meses. Os medicamentos devem ser tomados todos os dias em casa e uma vez por mês no serviço de saúde. Também fazem parte do tratamento exercícios para prevenir as incapacidades físicas, além de orientações da equipe de saúde.
Prevenção - É importante que se divulgue junto à população os sinais e sintomas da doença e a existência de tratamento e cura, através de todos os meios de comunicação. A prevenção baseia-se no exame dermato-neurológico e aplicação da vacina BCG em todas as pessoas que compartilham o mesmo domicílio com o portador da doença.
Fonte: Ilana Paiva / Blog da Saúde, com a colaboração do Canal Saúde
Ao longo da última década, o Brasil avançou muito no combate e tratamento à hanseníase. Dados do estudo Saúde Brasil 2011 mostram uma queda de 26% no número de novos infectados entre 2011 (33.955 novos casos) e 2001 (45.874 novos casos). O estudo revela ainda que o coeficiente de detecção de casos novos por 100 mil habitantes também reduziu 34%, ou seja, de 26,61 em 2001 para 17,65 em 2011.
E não vamos parar por aí: para eliminar a hanseníase de vez do Brasil o Ministério da Saúde vai repassar R$ 1,6 milhão de reais para os estados e municípios prioritários – lugares onde há uma maior incidência da doença – investirem em ações de prevenção e cura do problema. O recurso adicional será destinado à compra de materiais e equipamentos para melhoria dos centros de referência para prevenção de incapacidades e reabilitação física dos pacientes. O objetivo é que até 2015 a doença alcance menos de um caso para cada 10 mil habitantes.
Outra iniciativa criada para aumentar o diagnóstico precoce da hanseníase será uma campanha, entre 18 e 22 de março, para examinar 9,3 milhões de estudantes do ensino público. Com o apoio dos estados e municípios, a meta é identificar os casos novos na faixa etária de 5 a 14 anos, que estudam em mais de 38 mil escolas, localizadas em 720 municípios prioritários com alta carga das doenças e que fazem parte do Plano Brasil sem Miséria, do Governo Federal. A “Campanha Nacional de Hanseníase e Geohelmintiases” pretende reduzir ainda a carga do geohelmintos (parasitas intestinal conhecido como lombriga, que causa dor abdominal e diarreia). Os casos suspeitos das doenças serão encaminhados à rede básica de saúde para confirmação e tratamento. “Se a equipe de saúde identificou uma criança ou adolescente com hanseníase é porque tem um caso na casa dele ou na comunidade onde ele vive que ainda não foi detectado pelo SUS e que transmitiu para a criança. Neste sentido, a campanha vai nos ajudar a descobrir aqueles casos, aqueles circuitos de transmissão da hanseníase que ainda não foram identificados ainda”, adiantou o secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Jarbas Barbosa.
Entenda a Hanseníase - A hanseníase é fácil de diagnosticar, tratar e tem cura. No entanto, quando diagnosticada e tratada tardiamente pode trazer graves consequências para os portadores e seus familiares, pelas lesões que os incapacitam fisicamente.
Causada pela bactéria Mycobacterium leprae, a hanseníase se manifesta por meio de sensações de formigamento, fisgadas ou dormência nas extremidades. Outra caraterística é o surgimento de manchas brancas ou avermelhadas, geralmente com perda de sensibilidade ao calor, frio, dor e tato. As áreas da pele aparentemente normais passam a ter caroços e placas em qualquer local do corpo, além da diminuição da força muscular.
Tratamento – Todos os casos de hanseníase têm tratamento e cura. A doença pode causar incapacidades físicas, evitadas com o diagnóstico precoce e o tratamento imediato, disponíveis no Sistema Único de Saúde (SUS). O tratamento, gratuito e eficaz pode durar de seis a doze meses. Os medicamentos devem ser tomados todos os dias em casa e uma vez por mês no serviço de saúde. Também fazem parte do tratamento exercícios para prevenir as incapacidades físicas, além de orientações da equipe de saúde.
Prevenção - É importante que se divulgue junto à população os sinais e sintomas da doença e a existência de tratamento e cura, através de todos os meios de comunicação. A prevenção baseia-se no exame dermato-neurológico e aplicação da vacina BCG em todas as pessoas que compartilham o mesmo domicílio com o portador da doença.
Fonte: Ilana Paiva / Blog da Saúde, com a colaboração do Canal Saúde
AGENDASUS - Campanha de prevenção às DST-aids para o carnaval será lançada nesta quinta-feira
O secretário de Vigilância em Saúde, Jarbas Barbosa, irá representar o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, no lançamento da Campanha de Prevenção às DST/aids para o Carnaval 2013. O evento será realizado nesta quinta-feira (31) no Morro dos Prazeres, Santa Teresa, Rio de Janeiro.Além da apresentação da campanha – que neste ano tem como tema “A vida é melhor sem aids. Proteja-se. Use sempre a camisinha”, serão homenageados os trabalhos desenvolvidos por 18 agentes de prevenção.
Lançamento da campanha de carnaval 2013
Dia: 31 de janeiro
Horário: 10h30
Local: Quadra de esportes do Morro dos Prazeres – ao lado da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) Prazeres e Escondidinho, em Santa Teresa, no Rio de Janeiro (RJ)
Fonte: Ministério da Saúde
quinta-feira, 24 de janeiro de 2013
UHUL! Ministério da Saúde anuncia produção de insulina no Brasil
Laboratório Bio Manguinhos da Fundação Oswaldo Cruz. Este acordo também amplia a oferta de insulina aos pacientes assistidos pelo SUS, o Ministério da Saúde
adquiriu mais 3,5 milhões de frascos do medicamento, quantitativo que
será entregue ao país no próximo mês de abril e poderá chegar a 10
milhões de frascos até dezembro, se necessário.
As medidas estão asseguradas pela parceria entre o Ministério da Saúde e o laboratório ucraniano Indar – um dos três produtores de insulina no mundo, com quem o ministério tem acordo de transferência de tecnologia para a produção nacional do medicamento. A previsão é que em três anos (2016) o Brasil produza Insulina NPH em escala industrial.
“Nosso esforço é para que os pacientes tenham a segurança de receber um medicamento de alta qualidade, produzido aqui no país”, destaca o ministro da Saúde, Alexandre Padilha. “Além disso, queremos reduzir a vulnerabilidade do país no mercado internacional de medicamentos, incentivar a produção nacional de ciência e tecnologia e fortalecer a indústria farmacêutica brasileira”, completa o ministro. Estudos mostram que 7,6 milhões de brasileiros têm diabetes. Destes, cerca de 900 mil dependem exclusivamente do Sistema Único de Saúde para a obtenção de insulina.
A partir deste ano, o Brasil inicia as atividades de produção de
cristais de insulina – princípio ativo deste medicamento, utilizado no
tratamento de diabetes – por meio do As medidas estão asseguradas pela parceria entre o Ministério da Saúde e o laboratório ucraniano Indar – um dos três produtores de insulina no mundo, com quem o ministério tem acordo de transferência de tecnologia para a produção nacional do medicamento. A previsão é que em três anos (2016) o Brasil produza Insulina NPH em escala industrial.
“Nosso esforço é para que os pacientes tenham a segurança de receber um medicamento de alta qualidade, produzido aqui no país”, destaca o ministro da Saúde, Alexandre Padilha. “Além disso, queremos reduzir a vulnerabilidade do país no mercado internacional de medicamentos, incentivar a produção nacional de ciência e tecnologia e fortalecer a indústria farmacêutica brasileira”, completa o ministro. Estudos mostram que 7,6 milhões de brasileiros têm diabetes. Destes, cerca de 900 mil dependem exclusivamente do Sistema Único de Saúde para a obtenção de insulina.
Outra Novidade – Para retomar a estratégia de desenvolvimento produtivo e tecnológico na área da saúde, o Ministério da Saúde – por meio da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz)
– estabelecerá uma Parceria de Desenvolvimento Produtivo (PDP) com o
laboratório privado Biomm. A empresa brasileira detém tecnologia
totalmente nacional e inovadora para a produção de insulina, que foi
patenteada em conjunto com a Universidade de Brasília e é reconhecida
por países com os EUA e o Canadá, além da Comunidade Europeia.
“Este estímulo do Ministério da Saúde trará de volta, para produzir no país, a antiga líder nacional, que se retirou do mercado farmacêutico brasileiro no começo dos anos 2000”, observa Alexandre Padilha, em referência à Biobrás. “Isto dá mais segurança aos pacientes e ao SUS”, acrescenta o ministro.
“Esta parceria permitirá ao Brasil obter todo o ciclo de produção de insulina, possibilitando que o país conquiste autonomia tecnológica para a consequente eliminação de dificuldades de abastecimento do medicamento e de vulnerabilidade em relação a flutuações de preços no mercado mundial”, afirma o secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde, Carlos Gadelha. A PDP entre a Fiocruz e a Biomm será submetida ao Grupo Executivo do Complexo Industrial da Saúde (Gecis), formado por representantes do governo, sob a coordenação do Ministério da Saúde, que também conta com a participação do Fórum Permanente de Articulação com a Sociedade Civil.
Cronograma – Um novo cronograma de entrega de Insulina NPH pelo laboratório Indar e de transferência de tecnologia para a produção nacional do medicamento foi estabelecido a partir da revisão da parceria entre a empresa ucraniana e a Fiocruz. Os ajustes foram respaldados pela Portaria 873, assinada pelo ministro Alexandre Padilha em abril do ano passado, e pela Lei 12.715, do último mês de setembro, que definiram um novo marco regulatório para a aquisição e produção nacional de medicamentos e outros produtos em saúde.
Pelo novo cronograma, o início da produção de cristais de insulina pela Fiocruz já começa este ano. A fábrica de produção dos cristais (princípio ativo do medicamento) estará estruturada em 2014. No ano seguinte, serão realizados os testes, qualificações e ajustes técnicos para a validação das instalações produtivas.
Em 2016, a transferência de tecnologia pelo laboratório Indar à Fiocruz estará concluída para o início da produção de insulina em escala industrial. E, em 2017, o país estará preparado para a fabricação verticalizada (em grande escala) do medicamento. Calcula-se que a parceira entre a Fiocruz e o laboratório Indar resulte em uma economia de R$ 800 milhões para o governo brasileiro (considerando também a redução no preço dos insumos).
PDPs– Atualmente, estão em vigor 55 Parcerias de Desenvolvimento Produtivo para a produção de 47 medicamentos, cinco vacinas, um contraceptivo, um teste rápido e uma pesquisa. A partir destas parcerias – que envolvem 15 laboratórios públicos e 35 privados – a expectativa é que o Ministério da Saúde obtenha uma economia de aproximadamente R$ 940 milhões por ano.
Estão contemplados, nestas PDPs, 21 grupos terapêuticos de medicamentos: antiasmáticos, antiparkinsonianos, antipsicóticos, antirretrovirais, biológicos, distúrbios hormonais, hemoderivado, imunobiológicos, imunoestimulantes, imunossupressores, e oncológicos. Entre as PDPs destacam-se a produção do medicamento oncológico Mesilato de Imatinibe; do antirretroviral Atazanavir; dos biológicos Etanercepte e Rituximabe; vacinas para o Programa Nacional de Imunizações (PNI); e do antirretroviral de dose combinada (3 em 1 – Tenofovir, Lamivudina e Efavirenz).
Fonte: Agência Saúde
“Este estímulo do Ministério da Saúde trará de volta, para produzir no país, a antiga líder nacional, que se retirou do mercado farmacêutico brasileiro no começo dos anos 2000”, observa Alexandre Padilha, em referência à Biobrás. “Isto dá mais segurança aos pacientes e ao SUS”, acrescenta o ministro.
“Esta parceria permitirá ao Brasil obter todo o ciclo de produção de insulina, possibilitando que o país conquiste autonomia tecnológica para a consequente eliminação de dificuldades de abastecimento do medicamento e de vulnerabilidade em relação a flutuações de preços no mercado mundial”, afirma o secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde, Carlos Gadelha. A PDP entre a Fiocruz e a Biomm será submetida ao Grupo Executivo do Complexo Industrial da Saúde (Gecis), formado por representantes do governo, sob a coordenação do Ministério da Saúde, que também conta com a participação do Fórum Permanente de Articulação com a Sociedade Civil.
Cronograma – Um novo cronograma de entrega de Insulina NPH pelo laboratório Indar e de transferência de tecnologia para a produção nacional do medicamento foi estabelecido a partir da revisão da parceria entre a empresa ucraniana e a Fiocruz. Os ajustes foram respaldados pela Portaria 873, assinada pelo ministro Alexandre Padilha em abril do ano passado, e pela Lei 12.715, do último mês de setembro, que definiram um novo marco regulatório para a aquisição e produção nacional de medicamentos e outros produtos em saúde.
Pelo novo cronograma, o início da produção de cristais de insulina pela Fiocruz já começa este ano. A fábrica de produção dos cristais (princípio ativo do medicamento) estará estruturada em 2014. No ano seguinte, serão realizados os testes, qualificações e ajustes técnicos para a validação das instalações produtivas.
Em 2016, a transferência de tecnologia pelo laboratório Indar à Fiocruz estará concluída para o início da produção de insulina em escala industrial. E, em 2017, o país estará preparado para a fabricação verticalizada (em grande escala) do medicamento. Calcula-se que a parceira entre a Fiocruz e o laboratório Indar resulte em uma economia de R$ 800 milhões para o governo brasileiro (considerando também a redução no preço dos insumos).
PDPs– Atualmente, estão em vigor 55 Parcerias de Desenvolvimento Produtivo para a produção de 47 medicamentos, cinco vacinas, um contraceptivo, um teste rápido e uma pesquisa. A partir destas parcerias – que envolvem 15 laboratórios públicos e 35 privados – a expectativa é que o Ministério da Saúde obtenha uma economia de aproximadamente R$ 940 milhões por ano.
Estão contemplados, nestas PDPs, 21 grupos terapêuticos de medicamentos: antiasmáticos, antiparkinsonianos, antipsicóticos, antirretrovirais, biológicos, distúrbios hormonais, hemoderivado, imunobiológicos, imunoestimulantes, imunossupressores, e oncológicos. Entre as PDPs destacam-se a produção do medicamento oncológico Mesilato de Imatinibe; do antirretroviral Atazanavir; dos biológicos Etanercepte e Rituximabe; vacinas para o Programa Nacional de Imunizações (PNI); e do antirretroviral de dose combinada (3 em 1 – Tenofovir, Lamivudina e Efavirenz).
Fonte: Agência Saúde
quarta-feira, 23 de janeiro de 2013
CHEGOU! Exame de sangue que detecta síndrome de Down chega ao país
Laboratórios brasileiros começam a oferecer um exame de sangue para gestantes que detecta problemas cromossômicos no feto a partir da nona semana de gravidez.
O teste é colhido no consultório como um
exame de sangue comum e vai para os EUA, onde é feita a análise do
material genético do feto que fica circulando no sangue da mãe durante a
gestação.
A versão mais completa é eficaz para
detectar as síndromes de Down, Edwards, Patau, Turner, Klinefeltere
triplo X e custa R$ 3.500 no IPGO (Instituto Paulista de Ginecologia e
Obstetrícia), em São Paulo.
Nos próximos meses, o laboratório do hospital Albert Einstein e o
Fleury também vão comercializar exames similares, que já estão
disponíveis no mercado americano há pouco mais de um ano. Hoje, o
diagnóstico dessas síndromes congênitas é feito por meio do ultrassom e
do exame do líquido amniótico ou da biópsia do vilo corial, em que é
retirada uma amostra da placenta. Esses testes são invasivos e trazem um
risco de até 1% de abortamento.
Além de não aumentar o risco de
complicações na gravidez, o novo teste pode ser feito antes dos
tradicionais, indicados, em geral, a partir do início do quarto mês de
gestação. O resultado fica pronto em cerca de 15 dias. Segundo o
ginecologista Arnaldo Cambiaghi, diretor do IPGO, nenhuma amostra de
sangue foi enviada para análise ainda.
O obstetra Eduardo Cordioli,
coordenador-médico da maternidade do hospital Albert Einstein, lembra
que, se o resultado do teste de sangue for positivo, o diagnóstico deve
ser confirmado por meio da biópsia do vilo corial. “O novo teste vai
reduzir o número de biópsias feitas de forma desnecessária. Mas é
preciso confirmar os resultados positivos.”
ABORTOS
O problema é o que fazer diante de um
resultado positivo. O aumento no número de abortos foi uma preocupação
de grupos da sociedade civil na Europa e nos EUA após a aprovação desse
tipo de teste nesses mercados. No Brasil, o aborto é proibido a não ser
em caso de anencefalia, violência sexual ou risco de vida para a
gestante, mas estima-se que mais de 1 milhão de mulheres o pratiquem por
ano.
“Por um lado, o exame vai tranquilizar a
grande maioria que não vai ter problemas. Por outro, permite que os
pais se preparem caso vão receber uma criança com alguma anomalia
cromossômica”, afirma Cambiaghi. Entre as síndromes detectadas pelo
exame, a de Edwards e a de Patau são praticamente incompatíveis com a
vida, de acordo com Artur Dzik, diretor científico da Sociedade
Brasileira de Reprodução Humana.
Para ele, a entrada do teste no país não
deve aumentar o número de abortos porque o acesso ao exame de preço
alto será restrito e porque as mulheres que vão procurá-lo já teriam
indicação para realizar os testes tradicionais. “Isso vai fazer parte do
pré-natal de alto risco, para mulheres com mais de 38 anos.”
No caso das síndromes de Patau e
Edwards, afirma Cordioli, do Einstein, é possível pedir uma autorização
judicial para realizar o aborto. “Mas cada caso é analisado
separadamente.” Para síndrome de Down, anormalidade cromossômica mais
comum, esse tipo de autorização não pode ser pedida, porque o problema
não é incompatível com a vida.
Volnei Garrafa, professor titular de
bioética da UnB (Universidade de Brasília), diz que a oferta de um teste
como esse e as questões morais ligadas a ele deveriam passar por uma
discussão ampla, em um conselho de bioética e no Congresso. “Para
interromper a gravidez, os pais teriam de pedir liminares. Como o
Legislativo não faz as leis, o Judiciário acaba fazendo, o que é uma
distorção da democracia.”
DOMINGÃO, SOLZÃO, PRAIÃO! Aprenda como salvar a pele do efeito “pimentão”
Muitos veneram o sol e o efeito
bronzeado que ele deixa na pele. Mas não é raro a busca pela cor
perfeita durante o verão fazer com que os alertas para se proteger corretamente
dos raios solares sejam ignorados. Resultado: pessoas na praia ou na
piscina – resignadas embaixo de um guarda-sol – com a pele quase da cor
de um pimentão e muito ardida.
E quando não dá mais para prevenir,
resta buscar soluções para tentar aliviar a sensação incômoda. A
primeira delas, inclusive, precisa ser seguida à risca: depois do
torrão, nada de sol. “Se não tem como evitar a exposição, proteja-se com
roupas com trama mais fechada, de algodão, chapéus, óculos de sol e,
claro, protetor solar”, recomenda a dermatologista Maisa Nogueira
Cruzes.
O médico do serviço de Pele e Melanoma
do Hospital Erasto Gaertner Leandro Carvalho Ribeiro recomenda ainda a
aplicação de cremes hidratantes ou loção pós-sol para diminuir a
ardência na pele. “Se a dor for muito grande, um profissional pode
receitar analgésicos e anti-inflamatórios”, completa. Mas esqueça do
álcool. “Há quem use o produto porque pensa que suaviza a irritação, mas
o álcool acaba ressecando a pele”, adverte Maisa.
Quando a pele começar a descamar, nada
de ficar cutucando. Essas casquinhas devem se soltar com o tempo, pois a
camada de pele que está nascendo ainda é muito nova. O mesmo vale para
as bolhas, que não devem ser estouradas. Elas indicam uma queimadura
mais profunda, de segundo grau, que atinge parte da derme. “Nesta
situação, é melhor procurar um médico, que pode prescrever pomadas
específicas para o tratamento”, acrescenta Maisa.
Banho
Na hora do banho, o ideal é ajustar o
chuveiro para uma temperatura mais morna. “Como a área danificada está
muito sensível, não é bom esfoliar a pele”, ressalta a dermatologista. O
melhor é apostar em um sabonete líquido neutro, para não causar
irritações.
Nos casos em que a queimadura atinge uma
área maior do corpo, a pessoa também pode sofrer com insolação, e
apresentar dor de cabeça, mal-estar, febre e tontura. “É importante que
ela fique em um lugar mais ventilado e se reidrate com água de coco,
isotônico ou soro caseiro. Se os sintomas persistirem, levá-la
urgentemente ao pronto-socorro”, afirma Maisa.
Na infância
Atenção com os pequenos precisa ser redobrada
Tomar “torrões” na infância e
adolescência pode aumentar a incidência do risco de câncer de pele.
“Estudos afirmam que, nestas duas fases, uma ou mais queimaduras solares
com bolhas dobram as chances das pessoas desenvolverem melanoma”,
alerta a dermatologista Maisa Nogueira Cruzes. Se a criança se queimar,
as orientações são as mesmas que as para os adultos: não deixá-la
exposta ao sol, fazer compressas frias e aplicar cremes hidratantes
refrescantes.
Mas não deixe de proteger a criançada
com filtro solar com fator mínimo de 30, que só pode ser usado a partir
dos 6 meses. “Antes dessa idade, vista o bebê com roupas de algodão e
não esqueça do chapeuzinho”, orienta Maisa. Outra dica é apostar em um
guarda-sol de lona ou algodão. “Os modelos de náilon são pouco
eficientes, pois deixam passar os raios solares”, avalia a profissional.
Alerta
A longo prazo, o risco do temível câncer de pele
As queimaduras solares podem aumentar
consideravelmente as chances de desenvolver câncer de pele,
principalmente o melanoma, um tipo da doença que está relacionada com a
exposição aguda ou intermitente ao sol. “São aquelas pessoas que querem
ficar bronzeadas em cinco dias sem a proteção necessária”, exemplifica o
médico Leandro Carvalho Ribeiro, do serviço de Pele e Melanoma do
Hospital Erasto Gaertner.
A dermatologista Maisa Nogueira Cruzes
salienta que a dor e a vermelhidão causadas na pele devido à exposição
ao sol ocorrem porque a queimadura provoca uma inflamação na pele . “Sem
proteção, há um comprometimento da camada mais superficial da pele, a
epiderme, que fica avermelhada e com uma temperatura mais alta do que o
resto do corpo.”
NANANINANÃO! Andador faz mal ao bebê – Entenda o alerta dos pediatras
A Sociedade Brasileira de Pediatria
(SBP) começou uma campanha contra o uso de andadores para bebês. Segundo
a entidade, não há nenhuma evidência de qualquer benefício associado
aos andadores, pelo contrário, os pediatras alertam que bebês que usam o
equipamento levam mais tempo para ficar de pé e para caminhar sem
apoio, engatinham menos e têm resultados inferiores em testes de
desenvolvimento.
No Brasil, o comércio do andador não é
proibido. Nesta quarta-feira (23/01/2013), a SBP vai se reunir com o
Inmetro para discutir a segurança do andador com o intuito de abolir e
inviabilizar a sua venda.
Veja abaixo porque o andador é perigoso e desnecessário, segundo a SBP:
- Atraso no desenvolvimento psicomotor: bebês que utilizam andadores levam mais tempo para ficar de pé e caminhar sem apoio. Além disso, engatinham menos e têm escores inferiores nos testes de desenvolvimento.
- Menos exercício físico: embora o andador confira mais mobilidade e velocidade, a criança precisa despender menos energia com ele do que tentando alcançar o que lhe interessa com seus próprios braços e pernas.
- Riscos de acidentes: a cada ano são realizados cerca de dez atendimentos nos serviços de emergência para cada mil crianças com menos de um ano de idade, provocados por acidentes com o andador. Isto corresponde a pelo menos um caso de traumatismo para cada duas a três crianças que utilizam o andador. Em um terço dos casos, as lesões são graves, geralmente fraturas ou traumas cranianos, necessitando hospitalização. Algumas crianças sofrem queimaduras, intoxicações e afogamentos relacionados diretamente com o uso do andador, mas a grande maioria sofre quedas; dos casos mais graves, cerca de 80% são de quedas de escadas.
Dicas de pediatras
Mamães e papais podem ter acesso direto à Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) pelo site Conversando com o Pediatra. Lá tem muitas informações de apoio à família desde a chegada do bebê até a adolescência.
PRA VOCÊS! População pode ajudar a melhorar qualidade do SUS por meio da Ouvidoria
Sistema Único de Saúde (SUS), o Ministério da Saúde vem aprimorando os mecanismos de comunicação direta com o cidadão. Para isso, estabeleceu várias formas de acesso à Ouvidoria,
mecanismo institucional que depende da participação social para surtir
efeito. O SUS acredita que a pessoa bem informada exerce melhor a
cidadania e pode contribuir ativamente com a ampliação do conceito de
saúde e de qualidade de vida.
Em 2012, foram realizados, aproximadamente, três milhões de atendimentos por meio do Disque Saúde – 136. Por meio dessas ligações o ministério conseguiu esclarecer a população sobre dúvidas sobre como deixar de fumar, doenças, medicamentos, ações e programas; campanhas, como as de doação de sangue e de órgãos e dengue; Lei de Acesso à Informação; e Farmácia Popular.
A população pode fazer solicitações, sugestões, reclamações ou elogios, além de solicitar informações sobre diversos temas relacionados à saúde. As pessoas também podem fazer denúncias, para o ministério tomar conhecimento de irregularidades e alertar os responsáveis. Tudo isso está sendo feito pelo Ministério da Saúde para intensificar a comunicação com a população e melhorar a qualidade do SUS.
No atendimento humanizado do Disque Saúde, os teleatendentes têm à disposição o Banco de Informações Técnicas em Saúde (BITS), com mais de dois mil dados sobre temas diversos.
Carta SUS – A Carta SUS já foi enviada para 10,1 milhões de usuários do SUS, que podem avaliar o atendimento e os serviços prestados nos hospitais da rede pública e nas unidades conveniadas, inclusive com críticas, elogios e sugestões de melhorias. As correspondências irão reforçar o controle contra o desperdício de recursos, a partir da colaboração da população.
Ouvidoria Itinerante
– Uma equipe da Ouvidoria Geral do SUS percorre municípios e
comunidades para coletar informações junto às populações mais afastadas
para saber sobre a acessibilidade e a qualidade dos serviços prestados
pelo SUS, e também, pessoas que ainda não possuem acesso aos serviços. O
trabalho, que ocorre até de forma fluvial em comunidades ribeirinhas,
envolve escuta qualificada e a realização de oficinas de educação em
saúde.
Pesquisa Rede Cegonha – Para saber a opinião de mulheres que tiveram filhos na rede hospitalar do Sistema Único de Saúde, a Ouvidoria-Geral do SUS vem fazendo contato telefônico com essas mães. A pesquisa de satisfação é composta por 44 questões relativas ao pré-natal, parto, pós-parto e à saúde da criança. No período de 10 de maio a 31 de outubro, cerca de 150 mil mulheres foram contatadas.
Site – Pelo endereço eletrônico www.saude.gov.br é possível registrar e acompanhar o andamento da crítica ou sugestão feita por escrito.
Por carta – Deve-se enviar a carta com nome e endereço completos para o seguinte destinatário:
Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa do Ministério da Saúde
Departamento de Ouvidoria-Geral do SUS
Setor da Administração Federal (SAF) Sul
Quadra 2, Lotes 05/06, Ed. Premium, Torre I
3º andar, sala 305
CEP: 70.070-600. Brasília-DF
Presencialmente – É necessário ir ao Departamento de Ouvidoria Geral do SUS, que fica no endereço citado acima. Este canal possibilita ao cidadão detalhar suas opiniões, sugestões e reivindicações.
Camilla Terra / Blog da Saúde
Para melhorar o atendimento e ampliar a transparência do Em 2012, foram realizados, aproximadamente, três milhões de atendimentos por meio do Disque Saúde – 136. Por meio dessas ligações o ministério conseguiu esclarecer a população sobre dúvidas sobre como deixar de fumar, doenças, medicamentos, ações e programas; campanhas, como as de doação de sangue e de órgãos e dengue; Lei de Acesso à Informação; e Farmácia Popular.
A população pode fazer solicitações, sugestões, reclamações ou elogios, além de solicitar informações sobre diversos temas relacionados à saúde. As pessoas também podem fazer denúncias, para o ministério tomar conhecimento de irregularidades e alertar os responsáveis. Tudo isso está sendo feito pelo Ministério da Saúde para intensificar a comunicação com a população e melhorar a qualidade do SUS.
- Saiba como entrar em contato com a Ouvidoria do SUS:
No atendimento humanizado do Disque Saúde, os teleatendentes têm à disposição o Banco de Informações Técnicas em Saúde (BITS), com mais de dois mil dados sobre temas diversos.
Carta SUS – A Carta SUS já foi enviada para 10,1 milhões de usuários do SUS, que podem avaliar o atendimento e os serviços prestados nos hospitais da rede pública e nas unidades conveniadas, inclusive com críticas, elogios e sugestões de melhorias. As correspondências irão reforçar o controle contra o desperdício de recursos, a partir da colaboração da população.
- Assista a matéria sobre o envio de mais de 10 milhões de Cartas SUS
Pesquisa Rede Cegonha – Para saber a opinião de mulheres que tiveram filhos na rede hospitalar do Sistema Único de Saúde, a Ouvidoria-Geral do SUS vem fazendo contato telefônico com essas mães. A pesquisa de satisfação é composta por 44 questões relativas ao pré-natal, parto, pós-parto e à saúde da criança. No período de 10 de maio a 31 de outubro, cerca de 150 mil mulheres foram contatadas.
Site – Pelo endereço eletrônico www.saude.gov.br é possível registrar e acompanhar o andamento da crítica ou sugestão feita por escrito.
Por carta – Deve-se enviar a carta com nome e endereço completos para o seguinte destinatário:
Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa do Ministério da Saúde
Departamento de Ouvidoria-Geral do SUS
Setor da Administração Federal (SAF) Sul
Quadra 2, Lotes 05/06, Ed. Premium, Torre I
3º andar, sala 305
CEP: 70.070-600. Brasília-DF
Presencialmente – É necessário ir ao Departamento de Ouvidoria Geral do SUS, que fica no endereço citado acima. Este canal possibilita ao cidadão detalhar suas opiniões, sugestões e reivindicações.
Camilla Terra / Blog da Saúde
CARTA SUS - Presidenta Dilma explica seu funcionamento
A presidenta Dilma Rousseff, na coluna Conversa com a Presidenta desta terça-feira (22), explicou o funcionamento da Carta SUS, que é enviada pelo Ministério da Saúde a todos que foram internados pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
As respostas servem para conferir o período de internação, a eficiência
dos procedimentos, e também avaliar as instalações dos hospitais,
equipe médica e de enfermagem e se o tratamento foi adequado. Com isso, é
possível corrigir os erros, melhorar a qualidade e punir as
irregularidades.
A Carta é distribuída mensalmente pelos Correios, com porte pago, e traz dados do cidadão, a data de entrada na unidade de saúde, o dia da alta médica, o motivo da internação e o valor pago pelo SUS pelo tratamento. O usuário, o familiar ou uma pessoa próxima pode conferir se essas informações estão corretas e verificar se correspondem ao serviço prestado de fato e ao custo total do atendimento.
A Carta é distribuída mensalmente pelos Correios, com porte pago, e traz dados do cidadão, a data de entrada na unidade de saúde, o dia da alta médica, o motivo da internação e o valor pago pelo SUS pelo tratamento. O usuário, o familiar ou uma pessoa próxima pode conferir se essas informações estão corretas e verificar se correspondem ao serviço prestado de fato e ao custo total do atendimento.
- Confira a íntegra da fala da presidenta Dilma sobre a Carta SUS:
Amanda Liane Santos Lima, 39 anos, servente de Lins (SP) – Em
abril do ano passado descobri um cisto no ovário e fiz a cirurgia em
junho, pelo SUS. Recebi uma carta perguntando da minha cirurgia. Queria
saber da presidenta Dilma que carta é essa, se sou obrigada a
responder.
Presidenta Dilma – Amanda, essa correspondência é a Carta SUS, enviada pelo Ministério da Saúde a todos que foram internados no Sistema Único de Saúde, o SUS. As respostas ajudam a conferir o período de sua internação e se o procedimento foi eficiente e correto. Você pode, ainda, avaliar as instalações do hospital, a equipe médica e de enfermagem, e informar se foi tratada de maneira eficiente e humanizada. Os hospitais bem avaliados são premiados pelo Ministério da Saúde, como um estímulo à qualidade do atendimento; já os erros, são corrigidos, e as irregularidades são punidas. Por isso, Amanda, você não é obrigada a responder, mas seria muito importante que você o fizesse. A Carta SUS foi lançada em novembro de 2011. Já foram postadas 10 milhões de correspondências e recebidas 316 mil respostas, e queremos ouvir cada vez mais pessoas. A resposta pode ser preenchida por você ou por um parente seu, e depois é só colocar nos Correios, sem pagar nada. Se o paciente identificar qualquer irregularidade, como, por exemplo, um tratamento que não foi feito, pode responder imediatamente à Ouvidoria do Ministério da Saúde, pelo telefone 136 ou pela internet no Portal Saúde (www.saude.gov.br). Todas as denúncias são apuradas pelos órgãos de controle do Ministério.
Fonte: Blog do PlanaltoPresidenta Dilma – Amanda, essa correspondência é a Carta SUS, enviada pelo Ministério da Saúde a todos que foram internados no Sistema Único de Saúde, o SUS. As respostas ajudam a conferir o período de sua internação e se o procedimento foi eficiente e correto. Você pode, ainda, avaliar as instalações do hospital, a equipe médica e de enfermagem, e informar se foi tratada de maneira eficiente e humanizada. Os hospitais bem avaliados são premiados pelo Ministério da Saúde, como um estímulo à qualidade do atendimento; já os erros, são corrigidos, e as irregularidades são punidas. Por isso, Amanda, você não é obrigada a responder, mas seria muito importante que você o fizesse. A Carta SUS foi lançada em novembro de 2011. Já foram postadas 10 milhões de correspondências e recebidas 316 mil respostas, e queremos ouvir cada vez mais pessoas. A resposta pode ser preenchida por você ou por um parente seu, e depois é só colocar nos Correios, sem pagar nada. Se o paciente identificar qualquer irregularidade, como, por exemplo, um tratamento que não foi feito, pode responder imediatamente à Ouvidoria do Ministério da Saúde, pelo telefone 136 ou pela internet no Portal Saúde (www.saude.gov.br). Todas as denúncias são apuradas pelos órgãos de controle do Ministério.
DE OLHO NO PROJETO! Projeto Olhar Brasil prevê assistência oftalmológica para criança em idade escolar
Em Ribeirão Preto, cidade do interior do estado de São Paulo, o projeto vem ajudando diversas crianças.
Roberto, de apenas sete anos, reclamava de dores de cabeça e dificuldade de enxergar. Com a ajuda do projeto, a agricultora Daniela Schnals, mãe de Roberto, consultou o menino que hoje usa óculos e não sente mais dificuldades para enxergar. “Em menos de dez dias eu consultei ele e já peguei o óculos. Foi bem rápido. Ele está muito melhor. O desenvolvimento na escola já melhorou muito, então foi muito bom.”
O coordenador de Média e Alta Complexidade do Ministério da Saúde, José Eduardo Fogolin, fala da importância desse projeto para as crianças em todo o país. “Você consegue atingir em idade escolar a criança, identifica em sala de aula, já oferta a consulta, e oferta óculos corretivo para que essa criança possa voltar ao seu dia a dia normal, a enxergar adequadamente, a aprender adequadamente e ter um desenvolvimento social e educacional adequado com a formação dela.”
José Eduardo Fogolin detalha como os prefeitos e secretários dos municípios devem proceder para aderir ao Projeto Olhar Brasil. “Ele tem que ter o público-alvo, ele tem que estar aderido ou ao Programa Saúde na Escola, ou ao Programa Brasil Alfabetizado. Se ele já tem a adesão pela Atenção Básica por esses programas, ele encaminha para o Ministério da Saúde essa adesão e quais são os serviços que vão realizar o atendimento oftalmológico. Bastando isso, ele recebe o recurso para fazer o Projeto Olhar Brasil.”
O Projeto Olhar Brasil foi criado em 2007 em uma parceria entre os Ministérios da Saúde e da Educação.
Fonte: Blog da Saúde
sexta-feira, 18 de janeiro de 2013
CMS NEWTON BETHLEM - Nosso calendário da Semana Mundial de Luta Contra a Hanseníase
Mas o CMS Newton Bethlem trás um outro calendário. A unidade realizará a sua semana de Luta contra a Hanseníase no dia 28 de Janeiro até o dia 31 de Janeiro.
Mais informações, procure o PSF Newton Bethlem. Ou entre em contato pelos meios disponíveis em nosso blog.
FIQUE SABENDO! Semana Mundial de Luta Contra a Hanseníase
Antecipando em Presidente Prudente o Dia Mundial de Luta Contra a Hanseníase, lembrado sempre no último domingo de janeiro, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), por meio da Vigilância Epidemiológica Municipal (VEM), realiza de 21 a 25 deste mês, a Semana Mundial de Luta Contra a Hanseníase. Na oportunidade, a educadora de saúde do órgão, Elaine Bertacco, conta que diferentes ações serão promovidas no município.
“Enviamos cartazes para Semav [Secretaria Municipal de Assuntos Viários e Cooperação em Segurança Pública], com informações sobre a doença, como sintomas iniciais e tratamento. Na oportunidade, a pasta ficará responsável por fixá-los nos transportes públicos. As ESFs [Estratégias de Saúde da Família], farão a busca ativa por novos casos com as famílias cadastradas, de modo que se encontrados casos eles serão encaminhados para o Ambulatório de Dermatologia. As UBSs [Unidades Básicas de Saúde] farão o mesmo trabalho, mas com os pacientes que atendem no dia a dia”, comenta.
As ações não param por aí. Segundo Bertacco, foram enviados ofícios aos laboratórios e hospitais de Prudente. O mesmo será enviado as clínicas de dermatologia. O documento será destinado também aos salões de cabeleireiro voltados ao público masculino. “Além desses, solicitamos ainda que as igrejas católicas e evangélicas falem sobre a doença e sobre a importância do portador procurar assistência médica”, pontua.
Ainda de acordo com ela, não é necessária capacitação para tomar conhecimento da doença, pois ultimamente ela tem sido divulgada pela mídia. “Sempre falamos que a hanseníase é uma doença causada por um micróbio [hansen] que acomete pele e nervo. Os primeiros sintomas são fáceis de serem reconhecidos. São manchas na pele que não doem, não incomodam, não coçam e não pegam pó. Mais que isso, esses locais geralmente têm dormência e formigamento”, informa.
Conforme Bertacco, a intenção da Semana de Luta Contra a Hanseníase é propagar o máximo de informação, uma vez que muitos têm a doença e não procuram assistência médica por não conhecerem os sintomas. Ela conta ainda que em 2012 foram registrados 18 casos de hanseníase em Prudente.
“Neste ano ainda não temos nenhum. É importante frisar que quando tem criança com a doença, geralmente também tem adulto. No entanto, assim que o acometido começa a tomar a medicação ele para de ser transmissor. A doença tem cura e por isso não há justificação para termos tantos casos”, encerra. (Por Guilherme Santana)
Fonte: Secretaria Municipal de Comunicação