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quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

HANSENÍASE - Saiba um pouco mais

HANSENÍASE - Saiba um pouco mais





A hanseníase é uma doença curável, mas o início do tratamento pode demorar porque a manifestação dos primeiros sintomas acontece de 2 anos a 5 anos após o contágio. Ela é infecciosa e atinge a pele e os nervos, afetando braços, mãos, pernas, pés, rosto, orelhas, olhos e nariz, podendo causar deformações visíveis em casos mais graves. O tratamento da hanseníase pode durar de seis meses a um ano e é oferecido pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

A transmissão acontece com a convivência próxima e prolongada. Os bacilos são eliminados pela pessoa doente, principalmente por meio da respiração. Apesar da fama da doença, não é tão fácil contraí-la.
Os sintomas mais comuns são manchas brancas, vermelhas ou marrons em qualquer parte do corpo, com alteração da sensibilidade, caroços, algumas vezes avermelhados e doloridos, perda de sensibilidade ao calor, à dor e ao tato, febre, edemas e dores nas juntas.

O Brasil é o segundo país do mundo com maior número de casos de hanseníase, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). Em 2011, foram registrados cerca de 34 mil novos casos da doença no país, número inferior apenas aos 127 mil casos na Índia, que tem uma população cinco vezes maior.

Somente os pessoas que não estejam em tratamento podem transmitir a doença. Os que já estão recebendo acompanhamento médico não são transmissores. Importante lembrar que não se pega hanseníase bebendo no copo, utilizando o mesmo talher da pessoa com a doença ou mesmo tocando sua pele, mesmo se ela não tiver iniciado o tratamento.

FIQUE LIGADO! Novo medicamento pode salvar gestantes com eclâmpsia

FIQUE LIGADO! Novo medicamento pode salvar gestantes com eclâmpsia



Doenças relacionadas à cerca de 40% das mortes ocorridas na gestação e no parto no Brasil, a pré-eclâmpsia e a eclâmpsia podem ser superadas em breve. Um tratamento inédito desenvolvido por um grupo de pesquisadores brasileiros da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e a União Química Indústria Farmacêutica, detentora da licença da patente do medicamento, já passou na primeira fase dos testes clínicos. Trata-se de um anti-hipertensivo para uso durante a gravidez.
Entre 2009 e 2011, a fórmula foi aplicada em 14 gestantes com pré-eclâmpsia grave, caso em que interrupção da gravidez era recomendada. “A medicação melhorou a função dos vasos sanguíneos sem ter sido tóxica para as mães ou para os fetos”, explica o médico Robson Augusto Souza dos Santos, responsável pela pesquisa e professor do Instituto de Ciências Biológicas da UFMG.
Pré-eclâmpsia e eclâmpsia
A pré-eclâmpsia se manifesta mais frequentemente entre as mulheres grávidas pela primeira vez, no último trimestre de gestação. A enfermidade pode evoluir silenciosamente e os sinais mais comuns são a elevação da pressão arterial, dor de cabeça, presença de proteína na urina e deterioração das funções do fígado e dos rins. Em sua fase mais severa, a eclâmpsia pode gerar convulsões, distúrbios visuais, descolamento da placenta e acidente vascular cerebral – AVC.
Apesar da alta incidência a doença ainda é pouco compreendida no meio especializado. “Há diversas teorias, mas até hoje não se sabe exatamente como é o mecanismo da eclâmpsia e como se dá a interação de tantas variáveis, como as ambientais e genéticas, por exemplo, em seu desencadeamento”, destaca Santos.
Novo Tratamento
O medicamento é baseado em um fragmento de proteína produzido pelo próprio organismo humano, a angiotensina (1-7), que atua no controle cardiovascular, ajudando a dilatar as paredes das artérias. Uma das vantagens do uso da molécula no controle da doença é que ela não apresentaria toxicidade para a mulher e o embrião, em qualquer de suas fases, pois é uma substância produzida pelo organismo humano, que aumenta naturalmente na gravidez normal. “A maioria dos medicamentos anti-hipertensivos disponíveis são contraindicados para grávidas, pois desencadeiam malformação em órgãos dos fetos”, acrescenta.

Pesquisa
O próximo passo da pesquisa, previsto para o primeiro semestre deste ano, é ampliar os ensaios para uma amostragem maior, de 100 mulheres. Depois, envolver outros centros de pesquisa do país e, possivelmente, do exterior – o chamado estudo multicêntrico.

“Imaginamos que todos os testes clínicos sejam concluídos em dois anos e o medicamento poderá ser lançado comercialmente dentro de cinco anos. Esse prazo irá depender da parte regulatória dos órgãos competentes”, explica o diretor médico da União Química, Miguel Giudicissi.




Fonte: Assessoria de imprensa União Química

LEI SECA VIRTUAL - Game testa “usuários” alcoolizados no volante

LEI SECA VIRTUAL - Game testa “usuários” alcoolizados no volante

Entre os diversos jogos no Facebook, você pode testar suas habilidades na direção sob o efeito de doses de álcool. A ideia de criar o game “Racing Cars” foi do Hospital Israelita Albert Einstein e tem como objetivo alertar e conscientizar sobre os problemas da combinação entre álcool e direção. 

Acesse o jogo neste link

Outra ação desta campanha foi a blitz em bares na região da Vila Madalena, zona oeste da capital paulista. Uma promotora abordou alguns jovens que tomavam bebidas alcoólicas e propôs disputar uma corrida no “Racing Cars”. Veja o resultado:


COMBATE! Data reforça meta de eliminação da hanseníase até 2015

COMBATE! Data reforça meta de eliminação da hanseníase até 2015


Uma doença tão antiga e ainda pouco conhecida: esta é a hanseníase. Há indícios da incidência dela desde antes do nascimento de Cristo, porém, é preciso reforçar que a doença tem cura e o tratamento é oferecido gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Neste domingo, 27 de janeiro, é celebrado o Dia Mundial de Luta Contra a Hanseníase e o Ministério da Saúde quer a sua colaboração para erradicar a doença até 2015.

Ao longo da última década, o Brasil avançou muito no combate e tratamento à hanseníase. Dados do estudo Saúde Brasil 2011 mostram uma queda de 26% no número de novos infectados entre 2011 (33.955 novos casos) e 2001 (45.874 novos casos). O estudo revela ainda que o coeficiente de detecção de casos novos por 100 mil habitantes também reduziu 34%, ou seja, de 26,61 em 2001 para 17,65 em 2011.
 
E não vamos parar por aí: para eliminar a hanseníase de vez do Brasil o Ministério da Saúde vai repassar R$ 1,6 milhão de reais para os estados e municípios prioritários – lugares onde há uma maior incidência da doença – investirem em ações de prevenção e cura do problema. O recurso adicional será destinado à compra de materiais e equipamentos para melhoria dos centros de referência para prevenção de incapacidades e reabilitação física dos pacientes. O objetivo é que até 2015 a doença alcance menos de um caso para cada 10 mil habitantes.

Outra iniciativa criada para aumentar o diagnóstico precoce da hanseníase será uma campanha, entre 18 e 22 de março, para examinar 9,3 milhões de estudantes do ensino público. Com o apoio dos estados e municípios, a meta é identificar os casos novos na faixa etária de 5 a 14 anos, que estudam em mais de 38 mil escolas, localizadas em 720 municípios prioritários com alta carga das doenças e que fazem parte do Plano Brasil sem Miséria, do Governo Federal. A “Campanha Nacional de Hanseníase e Geohelmintiases” pretende reduzir ainda a carga do geohelmintos (parasitas intestinal conhecido como lombriga, que causa dor abdominal e diarreia). Os casos suspeitos das doenças serão encaminhados à rede básica de saúde para confirmação e tratamento. “Se a equipe de saúde identificou uma criança ou adolescente com hanseníase é porque tem um caso na casa dele ou na comunidade onde ele vive que ainda não foi detectado pelo SUS e que transmitiu para a criança. Neste sentido, a campanha vai nos ajudar a descobrir aqueles casos, aqueles circuitos de transmissão da hanseníase que ainda não foram identificados ainda”, adiantou o secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Jarbas Barbosa.

Entenda a Hanseníase - A hanseníase é fácil de diagnosticar, tratar e tem cura. No entanto, quando diagnosticada e tratada tardiamente pode trazer graves consequências para os portadores e seus familiares, pelas lesões que os incapacitam fisicamente.

Causada pela bactéria Mycobacterium leprae, a hanseníase se manifesta por meio de sensações de formigamento, fisgadas ou dormência nas extremidades. Outra caraterística é o surgimento de manchas brancas ou avermelhadas, geralmente com perda de sensibilidade ao calor, frio, dor e tato. As áreas da pele aparentemente normais passam a ter caroços e placas em qualquer local do corpo, além da diminuição da força muscular.

Tratamento – Todos os casos de hanseníase têm tratamento e cura. A doença pode causar incapacidades físicas, evitadas com o diagnóstico precoce e o tratamento imediato, disponíveis no Sistema Único de Saúde (SUS). O tratamento, gratuito e eficaz pode durar de seis a doze meses. Os medicamentos devem ser tomados todos os dias em casa e uma vez por mês no serviço de saúde. Também fazem parte do tratamento exercícios para prevenir as incapacidades físicas, além de orientações da equipe de saúde.

Prevenção - É importante que se divulgue junto à população os sinais e sintomas da doença e a existência de tratamento e cura, através de todos os meios de comunicação. A prevenção baseia-se no exame dermato-neurológico e aplicação da vacina BCG em todas as pessoas que compartilham o mesmo domicílio com o portador da doença.




Fonte: Ilana Paiva / Blog da Saúde, com a colaboração do Canal Saúde

AGENDASUS - Campanha de prevenção às DST-aids para o carnaval será lançada nesta quinta-feira

AGENDASUS - Campanha de prevenção às DST-aids para o carnaval será lançada nesta quinta-feira

O secretário de Vigilância em Saúde, Jarbas Barbosa, irá representar o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, no lançamento da Campanha de Prevenção às DST/aids para o Carnaval 2013. O evento será realizado nesta quinta-feira (31) no Morro dos Prazeres, Santa Teresa, Rio de Janeiro.

Além da apresentação da campanha – que neste ano tem como tema “A vida é melhor sem aids. Proteja-se. Use sempre a camisinha”, serão homenageados os trabalhos desenvolvidos por 18 agentes de prevenção.

Lançamento da campanha de carnaval 2013
Dia: 31 de janeiro
Horário: 10h30
Local: Quadra de esportes do Morro dos Prazeres – ao lado da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) Prazeres e Escondidinho, em Santa Teresa, no Rio de Janeiro (RJ)

Fonte: Ministério da Saúde

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

UHUL! Ministério da Saúde anuncia produção de insulina no Brasil

UHUL! Ministério da Saúde anuncia produção de insulina no Brasil


Previsão é que em três anos país passe a fabricar medicamento em escala industrial
A partir deste ano, o Brasil inicia as atividades de produção de cristais de insulina – princípio ativo deste medicamento, utilizado no tratamento de diabetes – por meio do Laboratório Bio Manguinhos da Fundação Oswaldo Cruz. Este acordo também amplia a oferta de insulina aos pacientes assistidos pelo SUS, o Ministério da Saúde adquiriu mais 3,5 milhões de frascos do medicamento, quantitativo que será entregue ao país no próximo mês de abril e poderá chegar a 10 milhões de frascos até dezembro, se necessário.

As medidas estão asseguradas pela parceria entre o Ministério da Saúde e o laboratório ucraniano Indar – um dos três produtores de insulina no mundo, com quem o ministério tem acordo de transferência de tecnologia para a produção nacional do medicamento. A previsão é que em três anos (2016) o Brasil produza Insulina NPH em escala industrial.

“Nosso esforço é para que os pacientes tenham a segurança de receber um medicamento de alta qualidade, produzido aqui no país”, destaca o ministro da Saúde, Alexandre Padilha. “Além disso, queremos reduzir a vulnerabilidade do país no mercado internacional de medicamentos, incentivar a produção nacional de ciência e tecnologia e fortalecer a indústria farmacêutica brasileira”, completa o ministro. Estudos mostram que 7,6 milhões de brasileiros têm diabetes. Destes, cerca de 900 mil dependem exclusivamente do Sistema Único de Saúde para a obtenção de insulina.
 
 Outra Novidade – Para retomar a estratégia de desenvolvimento produtivo e tecnológico na área da saúde, o Ministério da Saúde – por meio da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) – estabelecerá uma Parceria de Desenvolvimento Produtivo (PDP) com o laboratório privado Biomm. A empresa brasileira detém tecnologia totalmente nacional e inovadora para a produção de insulina, que foi patenteada em conjunto com a Universidade de Brasília e é reconhecida por países com os EUA e o Canadá, além da Comunidade Europeia.

“Este estímulo do Ministério da Saúde trará de volta, para produzir no país, a antiga líder nacional, que se retirou do mercado farmacêutico brasileiro no começo dos anos 2000”, observa Alexandre Padilha, em referência à Biobrás. “Isto dá mais segurança aos pacientes e ao SUS”, acrescenta o ministro.

“Esta parceria permitirá ao Brasil obter todo o ciclo de produção de insulina, possibilitando que o país conquiste autonomia tecnológica para a consequente eliminação de dificuldades de abastecimento do medicamento e de vulnerabilidade em relação a flutuações de preços no mercado mundial”, afirma o secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde, Carlos Gadelha. A PDP entre a Fiocruz e a Biomm será submetida ao Grupo Executivo do Complexo Industrial da Saúde (Gecis), formado por representantes do governo, sob a coordenação do Ministério da Saúde, que também conta com a participação do Fórum Permanente de Articulação com a Sociedade Civil.

Cronograma – Um novo cronograma de entrega de Insulina NPH pelo laboratório Indar e de transferência de tecnologia para a produção nacional do medicamento foi estabelecido a partir da revisão da parceria entre a empresa ucraniana e a Fiocruz. Os ajustes foram respaldados pela Portaria 873, assinada pelo ministro Alexandre Padilha em abril do ano passado, e pela Lei 12.715, do último mês de setembro, que definiram um novo marco regulatório para a aquisição e produção nacional de medicamentos e outros produtos em saúde.

Pelo novo cronograma, o início da produção de cristais de insulina pela Fiocruz já começa este ano. A fábrica de produção dos cristais (princípio ativo do medicamento) estará estruturada em 2014. No ano seguinte, serão realizados os testes, qualificações e ajustes técnicos para a validação das instalações produtivas.

Em 2016, a transferência de tecnologia pelo laboratório Indar à Fiocruz estará concluída para o início da produção de insulina em escala industrial. E, em 2017, o país estará preparado para a fabricação verticalizada (em grande escala) do medicamento. Calcula-se que a parceira entre a Fiocruz e o laboratório Indar resulte em uma economia de R$ 800 milhões para o governo brasileiro (considerando também a redução no preço dos insumos).

PDPs– Atualmente, estão em vigor 55 Parcerias de Desenvolvimento Produtivo para a produção de 47 medicamentos, cinco vacinas, um contraceptivo, um teste rápido e uma pesquisa. A partir destas parcerias – que envolvem 15 laboratórios públicos e 35 privados – a expectativa é que o Ministério da Saúde obtenha uma economia de aproximadamente R$ 940 milhões por ano.

Estão contemplados, nestas PDPs, 21 grupos terapêuticos de medicamentos: antiasmáticos, antiparkinsonianos, antipsicóticos, antirretrovirais, biológicos, distúrbios hormonais, hemoderivado, imunobiológicos, imunoestimulantes, imunossupressores, e oncológicos. Entre as PDPs destacam-se a produção do medicamento oncológico Mesilato de Imatinibe; do antirretroviral Atazanavir; dos biológicos Etanercepte e Rituximabe; vacinas para o Programa Nacional de Imunizações (PNI); e do antirretroviral de dose combinada (3 em 1 – Tenofovir, Lamivudina e Efavirenz).



Fonte: Agência Saúde

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

CHEGOU! Exame de sangue que detecta síndrome de Down chega ao país

CHEGOU! Exame de sangue que detecta síndrome de Down chega ao país

Laboratórios brasileiros começam a oferecer um exame de sangue para gestantes que detecta problemas cromossômicos no feto a partir da nona semana de gravidez.

O teste é colhido no consultório como um exame de sangue comum e vai para os EUA, onde é feita a análise do material genético do feto que fica circulando no sangue da mãe durante a gestação.

A versão mais completa é eficaz para detectar as síndromes de Down, Edwards, Patau, Turner, Klinefeltere triplo X e custa R$ 3.500 no IPGO (Instituto Paulista de Ginecologia e Obstetrícia), em São Paulo.

Nos próximos meses, o laboratório do hospital Albert Einstein e o Fleury também vão comercializar exames similares, que já estão disponíveis no mercado americano há pouco mais de um ano. Hoje, o diagnóstico dessas síndromes congênitas é feito por meio do ultrassom e do exame do líquido amniótico ou da biópsia do vilo corial, em que é retirada uma amostra da placenta. Esses testes são invasivos e trazem um risco de até 1% de abortamento.
 
Além de não aumentar o risco de complicações na gravidez, o novo teste pode ser feito antes dos tradicionais, indicados, em geral, a partir do início do quarto mês de gestação. O resultado fica pronto em cerca de 15 dias. Segundo o ginecologista Arnaldo Cambiaghi, diretor do IPGO, nenhuma amostra de sangue foi enviada para análise ainda.

O obstetra Eduardo Cordioli, coordenador-médico da maternidade do hospital Albert Einstein, lembra que, se o resultado do teste de sangue for positivo, o diagnóstico deve ser confirmado por meio da biópsia do vilo corial. “O novo teste vai reduzir o número de biópsias feitas de forma desnecessária. Mas é preciso confirmar os resultados positivos.”

ABORTOS

O problema é o que fazer diante de um resultado positivo. O aumento no número de abortos foi uma preocupação de grupos da sociedade civil na Europa e nos EUA após a aprovação desse tipo de teste nesses mercados. No Brasil, o aborto é proibido a não ser em caso de anencefalia, violência sexual ou risco de vida para a gestante, mas estima-se que mais de 1 milhão de mulheres o pratiquem por ano.

“Por um lado, o exame vai tranquilizar a grande maioria que não vai ter problemas. Por outro, permite que os pais se preparem caso vão receber uma criança com alguma anomalia cromossômica”, afirma Cambiaghi. Entre as síndromes detectadas pelo exame, a de Edwards e a de Patau são praticamente incompatíveis com a vida, de acordo com Artur Dzik, diretor científico da Sociedade Brasileira de Reprodução Humana.

Para ele, a entrada do teste no país não deve aumentar o número de abortos porque o acesso ao exame de preço alto será restrito e porque as mulheres que vão procurá-lo já teriam indicação para realizar os testes tradicionais. “Isso vai fazer parte do pré-natal de alto risco, para mulheres com mais de 38 anos.”

No caso das síndromes de Patau e Edwards, afirma Cordioli, do Einstein, é possível pedir uma autorização judicial para realizar o aborto. “Mas cada caso é analisado separadamente.” Para síndrome de Down, anormalidade cromossômica mais comum, esse tipo de autorização não pode ser pedida, porque o problema não é incompatível com a vida.

Volnei Garrafa, professor titular de bioética da UnB (Universidade de Brasília), diz que a oferta de um teste como esse e as questões morais ligadas a ele deveriam passar por uma discussão ampla, em um conselho de bioética e no Congresso. “Para interromper a gravidez, os pais teriam de pedir liminares. Como o Legislativo não faz as leis, o Judiciário acaba fazendo, o que é uma distorção da democracia.”
 
 
 
 
 
Fonte: Folha de S. Paulo

DOMINGÃO, SOLZÃO, PRAIÃO! Aprenda como salvar a pele do efeito “pimentão”

DOMINGÃO, SOLZÃO, PRAIÃO! Aprenda como salvar a pele do efeito “pimentão”

Muitos veneram o sol e o efeito bronzeado que ele deixa na pele. Mas não é raro a busca pela cor perfeita durante o verão fazer com que os alertas para se proteger corretamente dos raios solares sejam ignorados. Resultado: pessoas na praia ou na piscina – resignadas embaixo de um guarda-sol – com a pele quase da cor de um pimentão e muito ardida.

E quando não dá mais para prevenir, resta buscar soluções para tentar aliviar a sensação incômoda. A primeira delas, inclusive, precisa ser seguida à risca: depois do torrão, nada de sol. “Se não tem como evitar a exposição, proteja-se com roupas com trama mais fechada, de algodão, chapéus, óculos de sol e, claro, protetor solar”, recomenda a dermatologista Maisa Nogueira Cruzes.

O médico do serviço de Pele e Melanoma do Hospital Erasto Gaertner Leandro Carvalho Ribeiro recomenda ainda a aplicação de cremes hidratantes ou loção pós-sol para diminuir a ardência na pele. “Se a dor for muito grande, um profissional pode receitar analgésicos e anti-inflamatórios”, completa. Mas esqueça do álcool. “Há quem use o produto porque pensa que suaviza a irritação, mas o álcool acaba ressecando a pele”, adverte Maisa.

Quando a pele começar a descamar, nada de ficar cutucando. Essas casquinhas devem se soltar com o tempo, pois a camada de pele que está nascendo ainda é muito nova. O mesmo vale para as bolhas, que não devem ser estouradas. Elas indicam uma queimadura mais profunda, de segundo grau, que atinge parte da derme. “Nesta situação, é melhor procurar um médico, que pode prescrever pomadas específicas para o tratamento”, acrescenta Maisa.

Banho
Na hora do banho, o ideal é ajustar o chuveiro para uma temperatura mais morna. “Como a área danificada está muito sensível, não é bom esfoliar a pele”, ressalta a dermatologista. O melhor é apostar em um sabonete líquido neutro, para não causar irritações.

Nos casos em que a queimadura atinge uma área maior do corpo, a pessoa também pode sofrer com insolação, e apresentar dor de cabeça, mal-estar, febre e tontura. “É importante que ela fique em um lugar mais ventilado e se reidrate com água de coco, isotônico ou soro caseiro. Se os sintomas persistirem, levá-la urgentemente ao pronto-socorro”, afirma Maisa.

Na infância

Atenção com os pequenos precisa ser redobrada
Tomar “torrões” na infância e adolescência pode aumentar a incidência do risco de câncer de pele. “Estudos afirmam que, nestas duas fases, uma ou mais queimaduras solares com bolhas dobram as chances das pessoas desenvolverem melanoma”, alerta a dermatologista Maisa Nogueira Cruzes. Se a criança se queimar, as orientações são as mesmas que as para os adultos: não deixá-la exposta ao sol, fazer compressas frias e aplicar cremes hidratantes refrescantes.

Mas não deixe de proteger a criançada com filtro solar com fator mínimo de 30, que só pode ser usado a partir dos 6 meses. “Antes dessa idade, vista o bebê com roupas de algodão e não esqueça do chapeuzinho”, orienta Maisa. Outra dica é apostar em um guarda-sol de lona ou algodão. “Os modelos de náilon são pouco eficientes, pois deixam passar os raios solares”, avalia a profissional.

Alerta

A longo prazo, o risco do temível câncer de pele
As queimaduras solares podem aumentar consideravelmente as chances de desenvolver câncer de pele, principalmente o melanoma, um tipo da doença que está relacionada com a exposição aguda ou intermitente ao sol. “São aquelas pessoas que querem ficar bronzeadas em cinco dias sem a proteção necessária”, exemplifica o médico Leandro Carvalho Ribeiro, do serviço de Pele e Melanoma do Hospital Erasto Gaertner.

A dermatologista Maisa Nogueira Cruzes salienta que a dor e a vermelhidão causadas na pele devido à exposição ao sol ocorrem porque a queimadura provoca uma inflamação na pele . “Sem proteção, há um comprometimento da camada mais superficial da pele, a epiderme, que fica avermelhada e com uma temperatura mais alta do que o resto do corpo.”




Fonte: Viver Bem

NANANINANÃO! Andador faz mal ao bebê – Entenda o alerta dos pediatras

NANANINANÃO! Andador faz mal ao bebê – Entenda o alerta dos pediatras

 


A Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) começou uma campanha contra o uso de andadores para bebês. Segundo a entidade, não há nenhuma evidência de qualquer benefício associado aos andadores, pelo contrário, os pediatras alertam que bebês que usam o equipamento levam mais tempo para ficar de pé e para caminhar sem apoio, engatinham menos e têm resultados inferiores em testes de desenvolvimento.
No Brasil, o comércio do andador não é proibido. Nesta quarta-feira (23/01/2013), a SBP vai se reunir com o Inmetro para discutir a segurança do andador com o intuito de abolir e inviabilizar a sua venda.
Veja abaixo porque o andador é perigoso e desnecessário, segundo a SBP:
- Atraso no desenvolvimento psicomotor: bebês que utilizam andadores levam mais tempo para ficar de pé e caminhar sem apoio. Além disso, engatinham menos e têm escores inferiores nos testes de desenvolvimento.
- Menos exercício físico: embora o andador confira mais mobilidade e velocidade, a criança precisa despender menos energia com ele do que tentando alcançar o que lhe interessa com seus próprios braços e pernas.
- Riscos de acidentes: a cada ano são realizados cerca de dez atendimentos nos serviços de emergência para cada mil crianças com menos de um ano de idade, provocados por acidentes com o andador. Isto corresponde a pelo menos um caso de traumatismo para cada duas a três crianças que utilizam o andador. Em um terço dos casos, as lesões são graves, geralmente fraturas ou traumas cranianos, necessitando hospitalização. Algumas crianças sofrem queimaduras, intoxicações e afogamentos relacionados diretamente com o uso do andador, mas a grande maioria sofre quedas; dos casos mais graves, cerca de 80% são de quedas de escadas.

Dicas de pediatras
Mamães e papais podem ter acesso direto à Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) pelo site Conversando com o Pediatra. Lá tem muitas informações de apoio à família desde a chegada do bebê até a adolescência.

PRA VOCÊS! População pode ajudar a melhorar qualidade do SUS por meio da Ouvidoria

PRA VOCÊS! População pode ajudar a melhorar qualidade do SUS por meio da Ouvidoria


Para melhorar o atendimento e ampliar a transparência do Sistema Único de Saúde (SUS), o Ministério da Saúde vem aprimorando os mecanismos de comunicação direta com o cidadão. Para isso, estabeleceu várias formas de acesso à Ouvidoria, mecanismo institucional que depende da participação social para surtir efeito. O SUS acredita que a pessoa bem informada exerce melhor a cidadania e pode contribuir ativamente com a ampliação do conceito de saúde e de qualidade de vida.

Em 2012, foram realizados, aproximadamente, três milhões de atendimentos por meio do Disque Saúde – 136. Por meio dessas ligações o ministério conseguiu esclarecer a população sobre dúvidas sobre como deixar de fumar, doenças, medicamentos, ações e programas; campanhas, como as de doação de sangue e de órgãos e dengue; Lei de Acesso à Informação; e Farmácia Popular.

A população pode fazer solicitações, sugestões, reclamações ou elogios, além de solicitar informações sobre diversos temas relacionados à saúde. As pessoas também podem fazer denúncias, para o ministério tomar conhecimento de irregularidades e alertar os responsáveis. Tudo isso está sendo feito pelo Ministério da Saúde para intensificar a comunicação com a população e melhorar a qualidade do SUS.
  • Saiba como entrar em contato com a Ouvidoria do SUS:
Telefone 136 – Em 2011, o Ministério da Saúde solicitou à Anatel a troca do número 0800 61 1997 pelo número 136. O objetivo é facilitar a memorização e o acesso da população à Ouvidoria e serviços de orientação. O atendimento funciona 24 horas. A ligação pode ser feita, gratuitamente, de telefones fixos, públicos ou celulares, de qualquer local do país. De segunda a sexta-feira, de 7h às 22 horas, atendentes recebem as manifestações dos usuários do SUS.

No atendimento humanizado do Disque Saúde, os teleatendentes têm à disposição o Banco de Informações Técnicas em Saúde (BITS), com mais de dois mil dados sobre temas diversos.

Carta SUS – A Carta SUS já foi enviada para 10,1 milhões de usuários do SUS, que podem avaliar o atendimento e os serviços prestados nos hospitais da rede pública e nas unidades conveniadas, inclusive com críticas, elogios e sugestões de melhorias. As correspondências irão reforçar o controle contra o desperdício de recursos, a partir da colaboração da população.
  • Assista a matéria sobre o envio de mais de 10 milhões de Cartas SUS
 

Ouvidoria Itinerante – Uma equipe da Ouvidoria Geral do SUS percorre municípios e comunidades para coletar informações junto às populações mais afastadas para saber sobre a acessibilidade e a qualidade dos serviços prestados pelo SUS, e também, pessoas que ainda não possuem acesso aos serviços. O trabalho, que ocorre até de forma fluvial em comunidades ribeirinhas, envolve escuta qualificada e a realização de oficinas de educação em saúde.

Pesquisa Rede Cegonha – Para saber a opinião de mulheres que tiveram filhos na rede hospitalar do Sistema Único de Saúde, a Ouvidoria-Geral do SUS vem fazendo contato telefônico com essas mães. A pesquisa de satisfação é composta por 44 questões relativas ao pré-natal, parto, pós-parto e à saúde da criança. No período de 10 de maio a 31 de outubro, cerca de 150 mil mulheres foram contatadas.

Site – Pelo endereço eletrônico www.saude.gov.br é possível registrar e acompanhar o andamento da crítica ou sugestão feita por escrito.

Por carta – Deve-se enviar a carta com nome e endereço completos para o seguinte destinatário:
Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa do Ministério da Saúde
Departamento de Ouvidoria-Geral do SUS
Setor da Administração Federal (SAF) Sul
Quadra 2, Lotes 05/06, Ed. Premium, Torre I
3º andar, sala 305
CEP: 70.070-600. Brasília-DF

Presencialmente – É necessário ir ao Departamento de Ouvidoria Geral do SUS, que fica no endereço citado acima. Este canal possibilita ao cidadão detalhar suas opiniões, sugestões e reivindicações.



Camilla Terra / Blog da Saúde

CARTA SUS - Presidenta Dilma explica seu funcionamento

CARTA SUS - Presidenta Dilma explica seu funcionamento


A presidenta Dilma Rousseff, na coluna Conversa com a Presidenta desta terça-feira (22),  explicou o funcionamento da Carta SUS, que é enviada pelo Ministério da Saúde a todos que foram internados pelo Sistema Único de Saúde (SUS). As respostas servem para conferir o período de internação, a eficiência dos procedimentos, e também avaliar as instalações dos hospitais, equipe médica e de enfermagem e se o tratamento foi adequado. Com isso, é possível corrigir os erros, melhorar a qualidade e punir as irregularidades.

A Carta é distribuída mensalmente pelos Correios, com porte pago, e traz dados do cidadão, a data de entrada na unidade de saúde, o dia da alta médica, o motivo da internação e o valor pago pelo SUS pelo tratamento. O usuário, o familiar ou uma pessoa próxima pode conferir se essas informações estão corretas e verificar se correspondem ao serviço prestado de fato e ao custo total do atendimento.
  • Confira a íntegra da fala da presidenta Dilma sobre a Carta SUS:
Amanda Liane Santos Lima, 39 anos, servente de Lins (SP) – Em abril do ano passado descobri um cisto no ovário e fiz a cirurgia em junho, pelo SUS. Recebi uma carta perguntando da minha cirurgia. Queria saber da presidenta Dilma que carta é essa, se sou obrigada a responder. 

Presidenta Dilma – Amanda, essa correspondência é a Carta SUS, enviada pelo Ministério da Saúde a todos que foram internados no Sistema Único de Saúde, o SUS. As respostas ajudam a conferir o período de sua internação e se o procedimento foi eficiente e correto. Você pode, ainda, avaliar as instalações do hospital, a equipe médica e de enfermagem, e informar se foi tratada de maneira eficiente e humanizada. Os hospitais bem avaliados são premiados pelo Ministério da Saúde, como um estímulo à qualidade do atendimento; já os erros, são corrigidos, e as irregularidades são punidas. Por isso, Amanda, você não é obrigada a responder, mas seria muito importante que você o fizesse. A Carta SUS foi lançada em novembro de 2011. Já foram postadas 10 milhões de correspondências e recebidas 316 mil respostas, e queremos ouvir cada vez mais pessoas. A resposta pode ser preenchida por você ou por um parente seu, e depois é só colocar nos Correios, sem pagar nada. Se o paciente identificar qualquer irregularidade, como, por exemplo, um tratamento que não foi feito, pode responder imediatamente à Ouvidoria do Ministério da Saúde, pelo telefone 136 ou pela internet no Portal Saúde (www.saude.gov.br). Todas as denúncias são apuradas pelos órgãos de controle do Ministério.


Fonte: Blog do Planalto

DE OLHO NO PROJETO! Projeto Olhar Brasil prevê assistência oftalmológica para criança em idade escolar

DE OLHO NO PROJETO! Projeto Olhar Brasil prevê assistência oftalmológica para criança em idade escolar


Problemas de visão podem dificultar o aprendizado e o desenvolvimento das crianças. Por isso, o projeto Olhar Brasil do Ministério da Saúde atua na identificação e na correção de problemas de visão de crianças da rede pública de ensino, vinculadas ao Programa Saúde na Escola. Entre as ações, o Ministério da Saúde oferece tratamento oftalmológico integral, além de ampliar por meio de cadastro nacional a quantidade de estabelecimentos disponíveis para atendimento no país.
Em Ribeirão Preto, cidade do interior do estado de São Paulo, o projeto vem ajudando diversas crianças.

Roberto, de apenas sete anos, reclamava de dores de cabeça e dificuldade de enxergar. Com a ajuda do projeto, a agricultora Daniela Schnals, mãe de Roberto, consultou o menino que hoje usa óculos e não sente mais dificuldades para enxergar. “Em menos de dez dias eu consultei ele e já peguei o óculos. Foi bem rápido. Ele está muito melhor. O desenvolvimento na escola já melhorou muito, então foi muito bom.”

O coordenador de Média e Alta Complexidade do Ministério da Saúde, José Eduardo Fogolin, fala da importância desse projeto para as crianças em todo o país. “Você consegue atingir em idade escolar a criança, identifica em sala de aula, já oferta a consulta, e oferta óculos corretivo para que essa criança possa voltar ao seu dia a dia normal, a enxergar adequadamente, a aprender adequadamente e ter um desenvolvimento social e educacional adequado com a formação dela.”

José Eduardo Fogolin detalha como os prefeitos e secretários dos municípios devem proceder para aderir ao Projeto Olhar Brasil. “Ele tem que ter o público-alvo, ele tem que estar aderido ou ao Programa Saúde na Escola, ou ao Programa Brasil Alfabetizado. Se ele já tem a adesão pela Atenção Básica por esses programas, ele encaminha para o Ministério da Saúde essa adesão e quais são os serviços que vão realizar o atendimento oftalmológico. Bastando isso, ele recebe o recurso para fazer o Projeto Olhar Brasil.”
O Projeto Olhar Brasil foi criado em 2007 em uma parceria entre os Ministérios da Saúde e da Educação.


Fonte: Blog da Saúde

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

CMS NEWTON BETHLEM - Nosso calendário da Semana Mundial de Luta Contra a Hanseníase

CMS NEWTON BETHLEM - Nosso calendário da Semana Mundial de Luta Contra a Hanseníase


A Secretaria Municipal de Saúde (SMS), por meio da Vigilância Epidemiológica Municipal (VEM), realiza de 21 a 25 deste mês, a Semana Mundial de Luta Contra a Hanseníase.

Mas o CMS Newton Bethlem trás um outro calendário. A unidade realizará a sua semana de Luta contra a Hanseníase no dia 28 de Janeiro até o dia 31 de Janeiro.

Mais informações, procure o PSF Newton Bethlem. Ou entre em contato pelos meios disponíveis em nosso blog.



FIQUE SABENDO! Semana Mundial de Luta Contra a Hanseníase

FIQUE SABENDO! Semana Mundial de Luta Contra a Hanseníase



Antecipando em Presidente Prudente o Dia Mundial de Luta Contra a Hanseníase, lembrado sempre no último domingo de janeiro, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), por meio da Vigilância Epidemiológica Municipal (VEM), realiza de 21 a 25 deste mês, a Semana Mundial de Luta Contra a Hanseníase. Na oportunidade, a educadora de saúde do órgão, Elaine Bertacco, conta que diferentes ações serão promovidas no município.

“Enviamos cartazes para Semav [Secretaria Municipal de Assuntos Viários e Cooperação em Segurança Pública], com informações sobre a doença, como sintomas iniciais e tratamento. Na oportunidade, a pasta ficará responsável por fixá-los nos transportes públicos. As ESFs [Estratégias de Saúde da Família], farão a busca ativa por novos casos com as famílias cadastradas, de modo que se encontrados casos eles serão encaminhados para o Ambulatório de Dermatologia. As UBSs [Unidades Básicas de Saúde] farão o mesmo trabalho, mas com os pacientes que atendem no dia a dia”, comenta.

As ações não param por aí. Segundo Bertacco, foram enviados ofícios aos laboratórios e hospitais de Prudente. O mesmo será enviado as clínicas de dermatologia. O documento será destinado também aos salões de cabeleireiro voltados ao público masculino. “Além desses, solicitamos ainda que as igrejas católicas e evangélicas falem sobre a doença e sobre a importância do portador procurar assistência médica”, pontua.

Ainda de acordo com ela, não é necessária capacitação para tomar conhecimento da doença, pois ultimamente ela tem sido divulgada pela mídia. “Sempre falamos que a hanseníase é uma doença causada por um micróbio [hansen] que acomete pele e nervo. Os primeiros sintomas são fáceis de serem reconhecidos. São manchas na pele que não doem, não incomodam, não coçam e não pegam pó. Mais que isso, esses locais geralmente têm dormência e formigamento”, informa.
Conforme Bertacco, a intenção da Semana de Luta Contra a Hanseníase é propagar o máximo de informação, uma vez que muitos têm a doença e não procuram assistência médica por não conhecerem os sintomas. Ela conta ainda que em 2012 foram registrados 18 casos de hanseníase em Prudente.

“Neste ano ainda não temos nenhum. É importante frisar que quando tem criança com a doença, geralmente também tem adulto. No entanto, assim que o acometido começa a tomar a medicação ele para de ser transmissor. A doença tem cura e por isso não há justificação para termos tantos casos”, encerra. (Por Guilherme Santana)


Fonte: Secretaria Municipal de Comunicação

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