É preciso não se iludir. Para se proteger do sol não basta passar um pouquinho de um protetor qualquer. Causadores de queimaduras, envelhecimento e até de câncer de pele, os raios UVA e UVB são impiedosos e exigem produtos de qualidade.
Além disso, o protetor deve se adequar ao tipo de pele de cada um. “O ideal é que um dermatologista indique o produto mais adequado para prevenir desde alergias a doenças como vitiligo. E quem possui histórico familiar de câncer de pele não pode usar um cosmético qualquer”, ressalta a dermatologista Annia Cordeiro.
Com o auxílio da médica, respondemos, a seguir, cinco perguntas frequentes sobre os protetores. As repostas orientam, mas não substituem os conselhos e a avaliação de um dermatologista, que deve ser consultado anualmente.
Existe diferença entre protetor e bloqueador solar?
“O termo bloqueador passa a ideia de que o produto é mais potente, mas nenhum creme bloqueia 100% o sol”, responde Annia. A partir desse ano, as empresas de cosméticos não podem mais usar o termo “bloqueador”. A denominação deverá ser trocada para “protetor” ou “filtro” até 2014, seguindo novas normas da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
É realmente necessário usar o filtro solar todos os dias, mesmo fora do verão ou em períodos chuvosos?
“Sim, pois, sem o protetor, aumenta a exposição aos raios UVA, que atravessam nuvens e até o vidro. A intensidade desses raios é constante em todas as estações do ano e horários, seja às 7h ou ao meio-dia. Esses raios tem efeito cumulativo e provocam envelhecimento e até melanoma”.
É verdade que não há diferença entre os fatores de proteção (FPS) acima do nível 30?
“A diferença existe. Mas só um nível alto de FPS, relativo aos raios UVB, que provocam queimaduras, não basta como proteção efetiva se o produto não for usado na quantidade certa. Ou então se a pessoa remove o produto da pele sem perceber. Além disso, se o produto não for de qualidade, o número no rótulo não garante nada e é preciso que o creme proteja a pele também contra raios UVA, algo indicado pela sigla “PPD” ou por sinais de “+””.
No rosto é preciso aplicar um protetor diferente?
“O principal é observar a compatibilidade do protetor em relação à oleosidade do rosto. Quem possui acne, por exemplo, não pode usar um creme oleoso.”
Quanto tempo antes da exposição ao sol o protetor deve ser aplicado e qual é a sua durabilidade, também em relação ao contato com água?
“A aplicação deve ser feita meia hora antes do contato com o sol e a replicação depende da quantidade passada inicialmente. Em geral, no dia a dia da cidade, é recomendável passar uma camada grossa pela manhã e outra no almoço.
A durabilidade do efeito também se relaciona com o índice de FPS. Um fator 60, por exemplo, permite que a pessoa fique 60 vezes mais tempo exposta ao sol do que o normal. Já em relação à água, há produtos mais resistentes, mas o líquido sempre remove uma parte do creme, que precisa ser reaplicado”.
“O termo bloqueador passa a ideia de que o produto é mais potente, mas nenhum creme bloqueia 100% o sol”, responde Annia. A partir desse ano, as empresas de cosméticos não podem mais usar o termo “bloqueador”. A denominação deverá ser trocada para “protetor” ou “filtro” até 2014, seguindo novas normas da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
É realmente necessário usar o filtro solar todos os dias, mesmo fora do verão ou em períodos chuvosos?
“Sim, pois, sem o protetor, aumenta a exposição aos raios UVA, que atravessam nuvens e até o vidro. A intensidade desses raios é constante em todas as estações do ano e horários, seja às 7h ou ao meio-dia. Esses raios tem efeito cumulativo e provocam envelhecimento e até melanoma”.
É verdade que não há diferença entre os fatores de proteção (FPS) acima do nível 30?
“A diferença existe. Mas só um nível alto de FPS, relativo aos raios UVB, que provocam queimaduras, não basta como proteção efetiva se o produto não for usado na quantidade certa. Ou então se a pessoa remove o produto da pele sem perceber. Além disso, se o produto não for de qualidade, o número no rótulo não garante nada e é preciso que o creme proteja a pele também contra raios UVA, algo indicado pela sigla “PPD” ou por sinais de “+””.
No rosto é preciso aplicar um protetor diferente?
“O principal é observar a compatibilidade do protetor em relação à oleosidade do rosto. Quem possui acne, por exemplo, não pode usar um creme oleoso.”
Quanto tempo antes da exposição ao sol o protetor deve ser aplicado e qual é a sua durabilidade, também em relação ao contato com água?
“A aplicação deve ser feita meia hora antes do contato com o sol e a replicação depende da quantidade passada inicialmente. Em geral, no dia a dia da cidade, é recomendável passar uma camada grossa pela manhã e outra no almoço.
A durabilidade do efeito também se relaciona com o índice de FPS. Um fator 60, por exemplo, permite que a pessoa fique 60 vezes mais tempo exposta ao sol do que o normal. Já em relação à água, há produtos mais resistentes, mas o líquido sempre remove uma parte do creme, que precisa ser reaplicado”.
E não se esqueçam que o sol não requer apenas cuidados com a pele. Com o calor, a umidade relativa do ar, muitas vezes, fica baixo do ideal, nessa situação é importante mudarmos alguns hábitos para não deixar que isso atrapalhe as férias. Confira aqui algumas dicas para não ter incômodos.
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