Especialistas concluíram que idosos apresentam menor risco de desenvolver demência se tiverem o hábito de utilizar o computador, porque a tecnologia ajuda a reduzir as perdas de memória, de capacidade de raciocínio e de aprendizado.
O estudo, publicado na PLoS One, acompanhou durante oito anos 5.506 participantes com idades entre 65 e 86 anos e chegou ao seguinte resultado: o risco é 40% menor de serem diagnosticados com demência no período em que foram avaliados.
Trabalhos anteriores já haviam indicado que atividades que estimulam a mente, como leitura e palavras cruzadas, por exemplo, diminuem o risco de demência, mas havia poucas evidências sobre os reais efeitos do uso prolongado dos computadores.
O autor do estudo é o brasileiro Osvaldo Almeida, professor da Escola de Psiquiatria e Neurociência Clínica e diretor de pesquisa do Centro de Saúde e Envelhecimento da Universidade de Western Australia, em Perth.
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